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Softskills

Tem tanta coisa nesse mundão para a gente conhecer, não é?

Você já parou para observar as paisagens, pessoas e lugares na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, no seu entorno, no seu país ou fora dele. Essa é uma pergunta que a gente é levada a fazer o tempo todo. O quanto a gente está saindo do piloto automático para enxergar o que tem ali, do nosso lado. Mas eu queria fazer uma outra provocação…

E o que você não está parando para observar dentro de você? Então eu lhe convido para um mergulho para dentro de você para perceber que tantas coisas são essas que você está fazendo e que não dizem respeito ao que você deseja, ao que você é em essência.

Nós aprendemos na vida, que a gente tinha que seguir padrões, que a gente tinha que dar respostas, que a gente tinha que estar

pronta para o mundo. E para nós mesmas, será que estamos prontas?

Essa é uma reflexão constante, na minha vida pessoal, e também com as minhas mentoradas de carreira em nosso espaço de cocriação.

O quanto nós estamos buscando entender verdadeiramente quem nós somos, o quanto nós freamos essa correria doida para enxergar quem nós somos em essência? A despeito das obrigações cotidianas e dos papéis sociais que vestimos tantas vezes.

A despeito de todos os conselhos para fazermos essa busca interior. O mundo no piloto automático é tão mais sedutor, confortável.

Na verdade, a gente não faz esse movimento deliberado de parar para se perceber por conta própria_, não_ se culpe, são poucas as pessoas que assim o fazem. A gente para quando dói. Quando algo que estamos vivendo está incomodando muito e que precisa ser mudado: é um trabalho, uma relação, um ambiente, um comportamento.

Algo não está fazendo sentido e isso dói! E aí quando dói a gente para. Para e percebe que tem algo que precisa mexer.

No meu universo profissional, as pessoas chegam pra mim com a dor do trabalho, com a dor da falta de sentido no trabalho. Com o perceber que o que ela está fazendo com a carreira dela não necessariamente tem a ver com ela, que os resultados que ela entrega, por melhor que sejam, não geram completude ou felicidade.

É.. portanto fica o convite, que tal mergulhar em você mesma? 

Que tal incluir pequenos instantes de parada contemplativa de si mesma. Comece pelos seus pensamentos. Dê voz a eles. Com um esforcinho a mais, se conecte com as suas emoções. O que você está sentindo?

Agora, amore, deixa eu lhe preparar, não é fácil no começo. Porque nós aprendemos a vida toda a emudecer esse lugar. A calar essa pessoinha que vive dentro de você e tem desejos e sonhos. Mas o esforço vale muito a pena!

Eu estou fazendo esse movimento, eu incentivo as minhas clientes a fazerem o mesmo. E agora eu incentivo você a fazer esse movimento consciente de escuta de si mesma.

O que você NÃO está parando para observar dentro de você?  Eu lhe convido para um mergulho para dentro de você para perceber que tantas coisas são essas que você está fazendo e que não dizem respeito ao que você deseja, ao que você é em essência. Vamos?

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