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Empresas contratam por competência técnica, mas demitem por comportamento. Será?

Outro dia eu falei sobre que as empresas contratam por competência técnica, mas demitem por comportamento. EU ERREI! O mais apropriado seria afirmar que muitas empresas contratam e demitem suas equipes justificadas em padrões comportamentais disfuncionais ou desalinhados com a cultura da organização, portanto, o motivo da contratação também gira em torno das HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS. Vem comigo nessa reflexão e gatilho para o seu desenvolvimento?

Por Joana Patino  —  29 de Março de 2021

Empresas contratam por competência técnica, mas demitem por comportamento. Será?

Outro dia eu falei sobre que as empresas contratam por competência técnica, mas demitem por comportamento. EU ERREI!

O mais apropriado seria afirmar que muitas empresas contratam e demitem suas equipes justificadas em padrões comportamentais disfuncionais ou desalinhados com a cultura da organização, portanto, o motivo da contratação também gira em torno das habilidades socioemocionais.

Você sabia que as habilidades socioemocionais não estão relacionadas com a formação ou a função técnica desempenhada por você?

Pois é, as também chamadas softskills, estão associadas a traços de personalidade e se materializam em pensamentos, sentimentos e comportamentos que impactam diretamente em como você se relaciona com o meio profissional.

Em outubro de 2020, o Fórum Econômico Mundial (FEM) publicou uma lista das 15 top skills para 2025, no relatório “O Futuro do Trabalho”, são elas:

1. Pensamento analítico e inovação

2. Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem

3. Solução de problemas complexos

4. Análise e pensamento crítico

5. Criatividade, originalidade e iniciativa

6. Liderança e Influência social

7. Uso, monitoramento e controle de tecnologia

8. Projeto de tecnologia e programação

9. Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade 10. Raciocínio/argumentação, foco na solução e idealização

11. Inteligência emocional

12. Experiência do usuário

13. Orientação a serviços

14. Análise e avaliação de sistemas

15. Persuasão e negociação

Listas como essa são publicadas periodicamente e por várias Organizações. Se você analisar o histórico dessas listas (e eu já fiz isso), cada vez mais, habilidades socioemocionais ganham destaque, juntamente com as competências tecnológicas.

Voltando ao presente (ou melhor, ao futuro), das quinze habilidades listadas pelo FEM, cinco são socioemocionais, como por exemplo, iniciativa, inteligência emocional e influência social.

A melhor informação deste artigo vem agora. Habilidades socioemocionais são aprendidas/desenvolvidas a partir da aprendizagem formal e das experiências informais de educação. Ou seja, é só uma questão de tomada de decisão e esforço e você poderá desenvolver qualquer habilidade socioemocional.

Imagino que você esteja se perguntando:

- Então eu devo desenvolver todas as softskills que emergem nessas listas anuais?

Eu vou te dizer que não. Elas não são uma receita de bolo, são uma tendência. Eu acredito sim que você precisa conhecer o comportamento do mercado, as tendências da empregabilidade e da trabalhabilidade e ligar o radar para aquelas habilidades que você precisa ter para manifestar o seu diferencial competitivo.

Um bom exercício é pensar nas também chamadas soft skills como uma caixa de ferramentas. É importante saber como flexibilizar e lançar mão das diferentes habilidades socioemocionais de acordo com a necessidade. Inclusive porque elas não são aprendidas apenas no âmbito da cognição. Trata-se de uma mudança de comportamento, portanto, a experimentação e a prática são fundamentais!

Pense, à luz do ambiente profissional que você está inseridx, dos papéis que você exerce e dos objetivos profissionais que você almeja, que ferramentas sociais e emocionais você precisa? Estas sim devem receber a sua atenção e investimento.

Agora me diz, que habilidades socioemocionais você avalia que precisa fortalecer ou desenvolver?

Joana Patino
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Mentora de Projeto de Vida e Carreira, Educadora e Palestrante no Brasil e em Portugal.
Hoje empreendedora do Conhecimento e nômade digital, tenho uma trajetória de mais de 10 anos de experiência na área de desenvolvimento humano, atuando como gestora de pessoas, consultora de planejamento e gestão e docente universitária.
Tenho como força de assinatura o amor pela aprendizagem, o que me fez acumular os títulos: Mestre em Psicologia, Especialista em Psicologia Positiva pela PUC/RS e MBA em Gestão de Pessoas pela FGV/RJ.
A minha missão? Ajudar profissionais como você a transformarem a relação com o trabalho, com ganhos para a produtividade e para a felicidade autêntica.

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